Pote de Ouro

Poemas, versos, reflexões e muito mais!

Xaveco?

siga minhas leis é bem melhor q um xaveco..sempre funciona..
Primeira lei - Como chegar

Jamais interrompa a garota! Principalmente se ela estiver numa efusiva conversa com as amigas. Elas gostam mesmo de falar, qual é o problema? Saiba que uma mulher nunca deixará de falar com uma amiga para ouvir um estranho. Então, naquele barzinho ou boate que você frequenta, já sabe: espere, primeiro, a conversa das meninas terminar, para só depois desferir o primeiro ataque.


Segunda lei - Copo na mão tira ponto


Não chegue na gata que você está de olho balançando seu copo de uísque com energético em movimentos circulares. Dedo no gelo então, nem pensar! É sabido entre mulheres que homens que agem assim são muito malas. O melhor a fazer é deixar o copo à vista, no balcão ou na mesa, para só então se aproximar. Experimente e veja como suas ações vão subir!


Terceira lei - Seja original


Esqueça as frases comuns, aquelas que todos os caras têm na ponta da língua, tipo: “sabia que você é a garota mais linda daqui?” ou “o que uma princesa como você faz sozinha?”. Elas cansam de ouvir sempre as mesmas coisas. Invista na originalidade e senso de humor, sem esquecer do romantismo. Arranque um sorriso da gata logo na chegada e largue na pole. Uma amiga, por exemplo, ouviu um dia: “Se eu beijar a tua boca uma vez, nunca mais beijarei outra”. Casou! Rsrsrsrs…


Quarta lei - Nunca mostre insegurança


Pode acreditar: As mulheres, são práticas e percebem o quanto um homem é inseguro. Isso tem a ver com o timming, meu filho. Se uma garota te olhou nos olhos, parta para cima i-me-dia-ta-men-te! O máximo que pode acontecer é você ouvir um não — e terá o resto da noite para chegar em outras garotas. Se demorar, a mina troca você por outro mais ousado.


Quinta lei - Camisa fechada


Nunca, mas nunca mesmo se esqueça: circule pela night com a camisa fechada até o penúltimo botão. Pelo amor de Deus, hein? Não gostam de ver os pelinhos do peito pulando para fora. A hora de mostrar os pelinhos é mais tarde, entendeu?


Sexta lei - O nome, pergunte o nome


Não perdoam se um homem não lhes perguntam o nome. Até cachorro tem nome. Além disso, querem perguntar “e você, como se chama?” para colocarmos seu nome em nossas listas. Essa história de “ô, gatinha”, “aí, princesa” é péssima.


Sétima lei - Preste atenção no papo


Elas estam sempre testanto vocês. Muitas vezes, lançam cacos no meio do papo só para ver se vocês estão prestando atenção de verdade. Odeiam homens para quem falam “maçã, banana, pera”, enquanto explicam o que fazem da vida, e, na maior cara-de-pau, o sujeito concorda com a cabeça e olha para os seus peitos.


Oitava lei - A hora do beijo


Meu caro, se você cumpriu as regras anteriores, vai estar perto daquele momento em que a noite passa a ter outro sentido: a hora do beijo. Não ponha tudo a perder por precipitação. Nunca, vou repetir, jamais tente beijar uma mulher quando ela estiver falando. Calma! Espere a frase terminar, pegue aquela deixa no olhar e então aí, só aí, mande bala. Se perder a vez, e ela continuar a falar, mantenha-se calmo e volte ao início. Se ela está mesmo afim, vai te dar outra chance. Se você não pegar da primeira, segunda ou terceira vez, corre o risco de virar amiguinho…


Nona lei - Esconda os tiques


Faça um esforço descomunal, mas esconda seus tiques. Não é porque beijou que ganhou — e você quer ganhar a gata, não é mesmo? Então, mantenha a linha, encubra como puder aquela piscadela sequencial que irrita, aquele joguinho de pescoço, a fungada etc. Tudo isso dá muita aflição e vira motivo de chacota em nos papos femininos de banheiro.


Décima lei - Esconda o bafo


É claro que a gente sabe que para cumprir essa tábua de leis você precisou tomar umas e outras. Tudo bem, faz parte do jogo. O que não pode é dar bandeira pelo bafo. Use seus métodos e não deixe ela perceber aquele odor estranho vindo do fundo da sua alma. Dica: leve sempre um tic-tac no bolso e, por favor, ofereça. Elas aceitam, obrigado.
                                                   A Paixão

Feito um vendaval, Paixão é a alucinação amorosa.

E os apaixonados são e duas espécies: os generosos, que se dão inteiramente, se jogando nas mãos do outro, e os possessivos, que querem que o outro se incorpore a eles convertidos
em sombra viva.
Paixão, por isto, é arma de dois gumes.
E corta.
E Sangra
. Se não sangrou, se não teve insônia, se não desesperou,
paixão não era.
Talvez fosse desejo, que o desejo é diferente.
No desejo a gente quer o outro para possuir apenas, passageiramente. Na paixão, não.
Na paixão, a gente quer se fundir com o outro, para sempre.
E se o outro disser assim:
"Vai ali buscar aquela estrela para mim", a gente vai.
Se disser:
"Não estou gostando do seu nariz", a gente opera.
A paixão é boa? A paixão é ruim? Ninguém sabe.
Ela acontece.
Como certas tempestades ela acontece.
Assim como depois dos vendavais os
elementos da natureza já não são os mesmos,
ninguém é o que era depois do desvario da paixão.
Vidas renascem com paixões.
Outras viram cinza por causa dela. e há pessoas que são como aquela ave mítica, a Fênix,
vivem renascendo das cinzas da paixão.
Karl Max, errou completamente.
Não é a luta de classes que move a história, é a paixão.
Paixão é a revolução a dois.
E toda a comunidade fica abalada.
F oi assim com Romeu e Julieta.
Foi assim com Tristão e Isolda.
Não é de hoje que reinos se fazem e se refazem
por causa da paixão.
Existe diferença entre amor e paixão?
Existe.
No amor, claro que há luminosa coabitação.
Mas o amor é também paciente construção.
Já a paixão é arrebatamento puro e a voragem
é tão grande que pode tudo se esgotar de repente.
Quantas vezes se apaixona numa vida?
Há gente que vive se inventando paixões para viver.
E há gente que organiza toda sua vida
em torno de uma única e consumidora paixão.
Paixão é transgressão.
Quanto mais obstáculos inventarem,
mais o apaixonado os saltará.
E o apaixonado não tem medo do ridículo .
O que lhe importa o mundo
se o seu mundo é apenas o mundo da pessoa amada?
A paixão tem cor.


A força do amor
Eram noivos e se preparavam para o casamento, quando o pai da noiva descobriu que o rapaz era dado ao jogo.

Decidiu se opor à realização do matrimônio, a pretexto de que o homem que se dá ao vício do jogo, jamais seria um bom marido.

Contudo, a jovem obstinada decidiu se casar, assim mesmo. E conseguiu, fazendo valer a sua vontade, vencendo a resistência do pai.

Nos primeiros dias de vida conjugal, o rapaz se portou como um marido ideal. Entretanto, com o passar dos dias, sentia crescer em si cada vez mais o desejo de voltar à mesa de jogo.

Certa noite, incapaz de resistir, retornou ao convívio de seus antigos companheiros.

Em casa, a jovem tomou um bordado e ficou aguardando. Embora ocupada com o trabalho manual, tinha os olhos presos ao relógio. As horas pareciam passar cada vez mais lentas.

Já era alta madrugada, quando o marido chegou. Nem disfarçou a sua irritação, por surpreender a companheira ainda acordada. Logo imaginou que ela o esperava para censurar a sua conduta.

Quando ele a interrogou sobre o que fazia àquela hora ela, com ternura e bondade na voz, disse que estava tão envolvida com seu bordado, que nem se dera conta da hora avançada.

Sem dar maior importância à ocorrência, ela se foi deitar.

No dia seguinte, quando ele retornou ainda mais tarde da casa de jogos, a encontrou outra vez a esperá-lo.

"Outra vez acordada?", perguntou ele quase colérico.

"Não quis que fosse se deitar, sem que antes fizesse um lanche. Preparei torradas, chá quentinho. Espero que você goste."

E, sem perguntar ao marido onde estivera e o que fizera até aquela hora, a esposa o beijou carinhosamente e se recolheu ao leito.

Na terceira noite, ela o esperou com um bolo delicioso, cuja receita lhe fora ensinada pela vizinha.

Antes mesmo que o marido dissesse qualquer coisa, ela se prendeu ao pescoço dele, abraçou-o e pediu que provasse da nova delícia.

E assim, todas as madrugadas, a ocorrência se repetiu. O marido começou a se preocupar.

Na mesa de jogo, tinha o pensamento menos preso às cartas do que à esposa, que o esperava, pacientemente, como um anjo da paz.

Começou a experimentar uma sensação de vergonha, ao mesmo tempo de indiferença e quase repulsa por tudo quanto o rodeava.

O que ele tinha em casa era uma mulher que o esperava, toda madrugada, para o abraçar, dar carinho. E ele, ali, naquele lugar?

Aos poucos, foi se tornando mais forte aquele incômodo. Finalmente, um dia, de olhar vago e distante, como se tivesse diante de si outro cenário, o rapaz se levantou de repente da mesa de jogo.

Como se cedesse a um impulso quase automático, retirou-se, para nunca mais voltar.

Nos dias de hoje, é bem comum os casais optarem por se separar, até por motivos quase ingênuos.

Poucas criaturas decidem lutar para harmonizar as diferenças, superar os problemas, em nome do amor, a fim de que a relação matrimonial se solidifique.

Contudo, quando o amor se expressa, todo o panorama se modifica. É difícil a alma que resista às expressões do amor.

Porque o amor traz a mensagem da plenificação, do bem estar, da alegria.

Desta forma, é sempre salutar investir no amor, expressando-o através de gestos, pequenas atenções, gentilezas.

O amor é o sentimento por excelência e tem a capacidade de transformar situações e pessoas.

Pense nisso. Experimente-o agora.